Leopoldo M. Bernucci revisita o romance La Vorágine, escrito por José Eustasio Rivera em 1924, examinando sua importância sociopolítica e sua recepção crítica. Bernucci mostra como o escritor colombiano empregou seu talento artístico para denunciar c orajosamente a tortura e o massacre de milhares de seringueiros índios, mestiços e brancos pelos barões da borracha. Mostra os pontos de contato com autores brasileiros, especialmente com Euclides da Cunha, um tópico novo na rica bibliografia de Rive ra. Para o autor, somente investigando o entrelaçamento dos aspectos artísticos e os sociopolíticos se pode reconhecer o papel de La Vorágine como um dos romances mais importantes e elaborados do século XX na América Latina.
Leopoldo M. Bernucci revisita o romance La Vorágine, escrito por José Eustasio Rivera em 1924, examinando sua importância sociopolítica e sua recepção crítica. Bernucci mostra como o escritor colombiano empregou seu talento artístico para denunciar c orajosamente a tortura e o massacre de milhares de seringueiros índios, mestiços e brancos pelos barões da borracha. Mostra os pontos de contato com autores brasileiros, especialmente com Euclides da Cunha, um tópico novo na rica bibliografia de Rive ra. Para o autor, somente investigando o entrelaçamento dos aspectos artísticos e os sociopolíticos se pode reconhecer o papel de La Vorágine como um dos romances mais importantes e elaborados do século XX na América Latina.