Mas o que sexo tem a ver com o parto? Tudo. O parto é um território feminino, sagrado, desde que o mundo é mundo. Mas a informação que antes era transmitida de mãe para filha foi substituída por procedimentos ditados por especialistas. O que contribuiu para retirar das mulheres o protagonismo no parto. Nós mulheres pedimos desculpas por incomodar, por falar, por ousar pensar. Quem é você para escrever sobre parto se não é médica? Foi justamente a sensação de inadequação que sentia enquanto me apropriava de tanto conhecimento sobre meu corpo e poder de gerar e parir que me alertou da necessidade de autorizar a ter voz quem possui útero. Importa lembrar que nossos úteros trazem vida à terra muito antes do patriarcado se dar conta de que o esperma do macho era participante nisso. Ou você acha que nossos ancestrais sabiam tudo sobre reprodução humana? As mulheres sim, sabiam, e por isso foram parar nas fogueiras das perseguições. É por elas, por nossas tataravós sem voz, que a gente deve sim mergulhar no saber dito proibido. O parto é no seu corpo de mulher, no seu sexo, na sua vida. Pode alterar sua consciência para sempre, ou pode ser só mais uma etapa da vida animal que vivemos nos achando seres super-racionais e científicos. Parir é sexual, espiritual e revolucionário. Descubra nesse livro-testamento dedicado às mulheres e meninas brasileiras, mesmo as ainda não nascidas. Um livro leve e profundo, repleto de imagens, feito para que toda mulher possa viver uma experiência de parto sem ter que lutar por isso – e assim, sentindo essa potência – seja levada pela ocitocina a espalhar essa ideia e combater o medo.
Mas o que sexo tem a ver com o parto? Tudo. O parto é um território feminino, sagrado, desde que o mundo é mundo. Mas a informação que antes era transmitida de mãe para filha foi substituída por procedimentos ditados por especialistas. O que contribuiu para retirar das mulheres o protagonismo no parto. Nós mulheres pedimos desculpas por incomodar, por falar, por ousar pensar. Quem é você para escrever sobre parto se não é médica? Foi justamente a sensação de inadequação que sentia enquanto me apropriava de tanto conhecimento sobre meu corpo e poder de gerar e parir que me alertou da necessidade de autorizar a ter voz quem possui útero. Importa lembrar que nossos úteros trazem vida à terra muito antes do patriarcado se dar conta de que o esperma do macho era participante nisso. Ou você acha que nossos ancestrais sabiam tudo sobre reprodução humana? As mulheres sim, sabiam, e por isso foram parar nas fogueiras das perseguições. É por elas, por nossas tataravós sem voz, que a gente deve sim mergulhar no saber dito proibido. O parto é no seu corpo de mulher, no seu sexo, na sua vida. Pode alterar sua consciência para sempre, ou pode ser só mais uma etapa da vida animal que vivemos nos achando seres super-racionais e científicos. Parir é sexual, espiritual e revolucionário. Descubra nesse livro-testamento dedicado às mulheres e meninas brasileiras, mesmo as ainda não nascidas. Um livro leve e profundo, repleto de imagens, feito para que toda mulher possa viver uma experiência de parto sem ter que lutar por isso – e assim, sentindo essa potência – seja levada pela ocitocina a espalhar essa ideia e combater o medo.