Depois do estrondoso sucesso das crônicas afetivas de Amor é prosa, sexo é poesia, Arnaldo Jabor apresenta Pornopolítica - Paixões e Taras na Vida Brasileira, uma nova coletânea de textos em que temas públicos misturam-se ao universo de nossas fixações interiores. Política, sexualidade, miséria, arte, memória - ao usar o cotidiano como matéria-prima de seus textos, Jabor associa fato e ficção mostrando paixões e taras que talvez preferíssemos ocultar. Cineasta da palavra, como definiu Jô Soares, Jabor constrói imagens precisas para retratar sentimentos, cria polêmica, dá nome aos bois - e aos bodes da nação. "A atividade que eu faço chama-se crítica cultural, que consiste justamente em descobrir aspectos políticos em fatos aparentemente superficiais, em analisar comportamentos da vida social, psicologias, maneiras de pensar e de ver, opiniões, preconceitos, hábitos. Isso é política também, só que está escondida feito um pinto dentro de um ovo", explica o autor. Sem ilusões de menino, mas ainda com a fome de entender o mundo, Arnaldo Jabor se distingue como autor corajoso, misto de jornalista e ficcionista: "O que escrevo no jornal para mim é literatura, porque escrevo com esforço de atingir uma qualidade literária. Tem finalidade crítica e estética, estilística e literária." Seu texto flui sem preconceito ou superego, como se a ninguém temesse, sem pudor de confessar miséria ou medo, no caldeirão em que se misturam memórias de infância, análises políticas e confissões sexuais, amorosas, daquelas que os homens costumam fazer secretamente.
Depois do estrondoso sucesso das crônicas afetivas de Amor é prosa, sexo é poesia, Arnaldo Jabor apresenta Pornopolítica - Paixões e Taras na Vida Brasileira, uma nova coletânea de textos em que temas públicos misturam-se ao universo de nossas fixações interiores. Política, sexualidade, miséria, arte, memória - ao usar o cotidiano como matéria-prima de seus textos, Jabor associa fato e ficção mostrando paixões e taras que talvez preferíssemos ocultar. Cineasta da palavra, como definiu Jô Soares, Jabor constrói imagens precisas para retratar sentimentos, cria polêmica, dá nome aos bois - e aos bodes da nação. "A atividade que eu faço chama-se crítica cultural, que consiste justamente em descobrir aspectos políticos em fatos aparentemente superficiais, em analisar comportamentos da vida social, psicologias, maneiras de pensar e de ver, opiniões, preconceitos, hábitos. Isso é política também, só que está escondida feito um pinto dentro de um ovo", explica o autor. Sem ilusões de menino, mas ainda com a fome de entender o mundo, Arnaldo Jabor se distingue como autor corajoso, misto de jornalista e ficcionista: "O que escrevo no jornal para mim é literatura, porque escrevo com esforço de atingir uma qualidade literária. Tem finalidade crítica e estética, estilística e literária." Seu texto flui sem preconceito ou superego, como se a ninguém temesse, sem pudor de confessar miséria ou medo, no caldeirão em que se misturam memórias de infância, análises políticas e confissões sexuais, amorosas, daquelas que os homens costumam fazer secretamente.