Sapatonas Negras: potências em movimento, da autora Raíla de Melo Alves, propõe-se a partilhar as encruzilhadas plurais de identidades de negras lésbicas e sapatonas. É, antes de tudo, resultado de uma jornada de encontros entre vidas e pesquisa.
Quase como uma tentativa de entender a si mesma, as opressões sistêmicas que a cercam e as estratégias possíveis de enfrentamento, a autora faz uma análise dos processos de elaborações identitárias de sapatonas negras inseridas em movimentos sociais. Em um exercício de reivindicar a humanidade desses corpos, a autora busca compreender o processo de (trans)formação dessas mulheres enquanto mobilizadoras de múltiplas potências, que reverberam em suas identidades.
A obra aponta para a escassez de literatura que busque compreender a intersecção entre gênero, raça e sexualidades, principalmente no que tange às mulheres negras, assim como aborda a dificuldade percebida por essas mulheres em abordar a temática de raça dentro dos movimentos de mulheres lésbicas.
Em Sapatonas Negras: potências em movimento, Raíla faz um convite para fazer parte do movimento anticolonial de humanização e compreensão de corpos, que são diretamente atravessados pelo racismo, lesbofobia, classismo, machismo, dentre outros marcadores sociais. Corpos esses que vão muito além das opressões que lhes atravessam, e que são caracterizados pela potência. Mulheres negras, dentre elas as sapatonas negras, vem movimentando todas as estruturas sociais e subjetivizá-las é parte integral de (re)conhece-las.
Autora: Raíla de Melo Alves
potências em movimento
Sapatonas Negras: potências em movimento, da autora Raíla de Melo Alves, propõe-se a partilhar as encruzilhadas plurais de identidades de negras lésbicas e sapatonas. É, antes de tudo, resultado de uma jornada de encontros entre vidas e pesquisa.
Quase como uma tentativa de entender a si mesma, as opressões sistêmicas que a cercam e as estratégias possíveis de enfrentamento, a autora faz uma análise dos processos de elaborações identitárias de sapatonas negras inseridas em movimentos sociais. Em um exercício de reivindicar a humanidade desses corpos, a autora busca compreender o processo de (trans)formação dessas mulheres enquanto mobilizadoras de múltiplas potências, que reverberam em suas identidades.
A obra aponta para a escassez de literatura que busque compreender a intersecção entre gênero, raça e sexualidades, principalmente no que tange às mulheres negras, assim como aborda a dificuldade percebida por essas mulheres em abordar a temática de raça dentro dos movimentos de mulheres lésbicas.
Em Sapatonas Negras: potências em movimento, Raíla faz um convite para fazer parte do movimento anticolonial de humanização e compreensão de corpos, que são diretamente atravessados pelo racismo, lesbofobia, classismo, machismo, dentre outros marcadores sociais. Corpos esses que vão muito além das opressões que lhes atravessam, e que são caracterizados pela potência. Mulheres negras, dentre elas as sapatonas negras, vem movimentando todas as estruturas sociais e subjetivizá-las é parte integral de (re)conhece-las.
Autora: Raíla de Melo Alves