A lenda do sapo gordo e feio que virou um príncipe bonitão depois que uma princesa deu um beijo nele todo mundo conhece. O que ninguém podia imaginar era que, quando se tornasse rei, esse príncipe seria um governante tão mandão, tão autoritário, que inventa leis absurdas como esta: “As pessoas que respondem pelo nome de Arthur passam de agora em diante a responder pelo nome de Zoroastro”. Como se não bastasse, ele ainda ordenou que prendessem todas as verdades (pois andavam falando umas boas verdades sobre ele...). Mas quem é que pode prender a verdade? E por quanto tempo? Ilustrado por Walter Ono, Sapo vira rei vira sapo (que, junto com O reizinho mandão e O rei que não sabia de nada, compõe a trilogia da Ruth Rocha sobre reis) faz a gente pensar, entre outras coisas, que: 1) é só dando poder a alguém que a gente descobre quem a pessoa realmente é; e 2) a democracia se apoia em pilares mais frágeis do que gostaríamos de acreditar.
ou "A volta do reizinho mandão"
A lenda do sapo gordo e feio que virou um príncipe bonitão depois que uma princesa deu um beijo nele todo mundo conhece. O que ninguém podia imaginar era que, quando se tornasse rei, esse príncipe seria um governante tão mandão, tão autoritário, que inventa leis absurdas como esta: “As pessoas que respondem pelo nome de Arthur passam de agora em diante a responder pelo nome de Zoroastro”. Como se não bastasse, ele ainda ordenou que prendessem todas as verdades (pois andavam falando umas boas verdades sobre ele...). Mas quem é que pode prender a verdade? E por quanto tempo? Ilustrado por Walter Ono, Sapo vira rei vira sapo (que, junto com O reizinho mandão e O rei que não sabia de nada, compõe a trilogia da Ruth Rocha sobre reis) faz a gente pensar, entre outras coisas, que: 1) é só dando poder a alguém que a gente descobre quem a pessoa realmente é; e 2) a democracia se apoia em pilares mais frágeis do que gostaríamos de acreditar.