Uma das obras fundadoras da literatura haitiana traz uma história de amor e luta, de valorização da cultura negra e da tradição, da exploração de recursos naturais e da solidariedade
O romance tem como protagonista Manuel, que volta para seu povoado no Haiti depois de quinze anos vivendo em Cuba como cortador de cana. Ao retornar, a paisagem que encontra em Fonds Rouge não é a mesma: após décadas de desmatamento, a terra está seca, as fontes de água desapareceram, e a população padece da miséria e da fome. Além disso, uma briga entre famílias locais criou uma rivalidade incontornável, e os moradores, que sempre trabalharam a terra coletivamente, com a tradicional coumbite, estavam desunidos.
É nesse contexto que Manuel surge como uma espécie de herói, para, entre a experiência adquirida com os trabalhadores cubanos e um mergulho nas tradições ancestrais, tentar unir sua gente e encontrar uma solução para a miséria.
O livro, que só tinha tido uma edição no Brasil em 1954, em uma coleção coordenada pelo escritor Jorge Amado, ganhou nova tradução, por Monica Stahel, e vem acompanhado de um posfácio escrito por Eurídice Figueiredo, professora da Universidade Federal Fluminense e especialista em literatura haitiana.
Uma das obras fundadoras da literatura haitiana traz uma história de amor e luta, de valorização da cultura negra e da tradição, da exploração de recursos naturais e da solidariedade
O romance tem como protagonista Manuel, que volta para seu povoado no Haiti depois de quinze anos vivendo em Cuba como cortador de cana. Ao retornar, a paisagem que encontra em Fonds Rouge não é a mesma: após décadas de desmatamento, a terra está seca, as fontes de água desapareceram, e a população padece da miséria e da fome. Além disso, uma briga entre famílias locais criou uma rivalidade incontornável, e os moradores, que sempre trabalharam a terra coletivamente, com a tradicional coumbite, estavam desunidos.
É nesse contexto que Manuel surge como uma espécie de herói, para, entre a experiência adquirida com os trabalhadores cubanos e um mergulho nas tradições ancestrais, tentar unir sua gente e encontrar uma solução para a miséria.
O livro, que só tinha tido uma edição no Brasil em 1954, em uma coleção coordenada pelo escritor Jorge Amado, ganhou nova tradução, por Monica Stahel, e vem acompanhado de um posfácio escrito por Eurídice Figueiredo, professora da Universidade Federal Fluminense e especialista em literatura haitiana.