“Sete contos de arrepiar” As melhores narrativas de assombração contadas pelo sertão nordestino, para que essas histórias não virem fantasmas na memória das novas gerações. Em vários contos, o sobrenatural divide espaço com o prosaico, e as belas ilustrações de Julio Cesar captam com perfeição essa atmosfera de realismo mágico presente em "A ave e o caçador", "Uma noite muito estranha" e "O plano do capeta", entre outras histórias. Na maioria dos contos, o sobrenatural vem representado por forças malignas que acabam sendo vencidas pelo amor, pela fé e pelo respeito ao divino. Mas há histórias em que não acontece exatamente assim. É o caso, por exemplo, de "O cão-de-espeto", uma das narrativas mais assustadoras do livro, e da preferida do autor, "O poço", que possui um final surpreendente. A parte final do livro revela ainda uma outra surpresa para o leitor. Na seção "E quem contou antes...", estão as histórias das histórias. Flávio Morais conta quando e de quem ouviu pela primeira vez cada uma das narrativas reunidas ali, suas origens, às vezes desconhecidas, e como elas foram registradas em estudos sobre folclore por nomes como Câmara Cascudo e José Salles Neto.
“Sete contos de arrepiar” As melhores narrativas de assombração contadas pelo sertão nordestino, para que essas histórias não virem fantasmas na memória das novas gerações. Em vários contos, o sobrenatural divide espaço com o prosaico, e as belas ilustrações de Julio Cesar captam com perfeição essa atmosfera de realismo mágico presente em "A ave e o caçador", "Uma noite muito estranha" e "O plano do capeta", entre outras histórias. Na maioria dos contos, o sobrenatural vem representado por forças malignas que acabam sendo vencidas pelo amor, pela fé e pelo respeito ao divino. Mas há histórias em que não acontece exatamente assim. É o caso, por exemplo, de "O cão-de-espeto", uma das narrativas mais assustadoras do livro, e da preferida do autor, "O poço", que possui um final surpreendente. A parte final do livro revela ainda uma outra surpresa para o leitor. Na seção "E quem contou antes...", estão as histórias das histórias. Flávio Morais conta quando e de quem ouviu pela primeira vez cada uma das narrativas reunidas ali, suas origens, às vezes desconhecidas, e como elas foram registradas em estudos sobre folclore por nomes como Câmara Cascudo e José Salles Neto.