Em Sociologia do Brasil, o filósofo do direito Alysson Leandro Mascaro apresenta uma sistematização do pensamento social brasileiro produzido ao longo da história. O autor esmiúça as principais linhas desse debate a partir de três diferentes vertentes, a liberal, a não liberal e a crítica.
“As lutas de classes e as lutas sociais, as disputas intelectuais e o domínio ideológico são responsáveis pelas modulações de interesses e perspectivas teóricas sobre o Brasil. A partir daí, dois caminhos se abrem. De um lado, naturalizando o capitalismo e tomando-o como base inexorável da ação política, são as leituras liberais que ganham posição social e intelectual dominante no final do século XX e início do século XXI. De outro lado, pontualmente, laivos regressivos, ditatoriais e moralistas sempre retornam – o clamor à família, à tradição, aos costumes e à propriedade defendida de modo iliberal. Contra tudo isso, o terceiro e mais importante caminho, via de regra desconhecido ou deliberadamente denegado pela ambiência acadêmica: o pensamento crítico, que se funda nas dimensões materiais e estruturais da produção e de sua reprodução, é tanto a base científica e o ponto mais alto da compreensão social como, também, o grande horizonte de leitura a ser evitado pela ideologia capitalista”, escreve Mascaro no prefácio.
Com referência a autores clássicos e mais recentes, Mascaro propõe uma leitura crítica marxista a respeito da sociedade brasileira e busca romper com suas típicas limitações liberais ou organicistas, inscrevendo nesse contexto o decisivo aporte crítico. O pensamento de autores como Florestan Fernandes, Lélia Gonzalez, Clóvis Moura, Ruy Mauro Marini, Caio Prado Júnior, Sérgio Buarque de Holanda, Gilberto Freyre, Guerreiro Ramos, Darcy Ribeiro, entre outros, são objeto de análise na obra.
Em Sociologia do Brasil, o filósofo do direito Alysson Leandro Mascaro apresenta uma sistematização do pensamento social brasileiro produzido ao longo da história. O autor esmiúça as principais linhas desse debate a partir de três diferentes vertentes, a liberal, a não liberal e a crítica.
“As lutas de classes e as lutas sociais, as disputas intelectuais e o domínio ideológico são responsáveis pelas modulações de interesses e perspectivas teóricas sobre o Brasil. A partir daí, dois caminhos se abrem. De um lado, naturalizando o capitalismo e tomando-o como base inexorável da ação política, são as leituras liberais que ganham posição social e intelectual dominante no final do século XX e início do século XXI. De outro lado, pontualmente, laivos regressivos, ditatoriais e moralistas sempre retornam – o clamor à família, à tradição, aos costumes e à propriedade defendida de modo iliberal. Contra tudo isso, o terceiro e mais importante caminho, via de regra desconhecido ou deliberadamente denegado pela ambiência acadêmica: o pensamento crítico, que se funda nas dimensões materiais e estruturais da produção e de sua reprodução, é tanto a base científica e o ponto mais alto da compreensão social como, também, o grande horizonte de leitura a ser evitado pela ideologia capitalista”, escreve Mascaro no prefácio.
Com referência a autores clássicos e mais recentes, Mascaro propõe uma leitura crítica marxista a respeito da sociedade brasileira e busca romper com suas típicas limitações liberais ou organicistas, inscrevendo nesse contexto o decisivo aporte crítico. O pensamento de autores como Florestan Fernandes, Lélia Gonzalez, Clóvis Moura, Ruy Mauro Marini, Caio Prado Júnior, Sérgio Buarque de Holanda, Gilberto Freyre, Guerreiro Ramos, Darcy Ribeiro, entre outros, são objeto de análise na obra.