Por onde Sofia passa, seu cabelo dançarino vai deixando um rastro de música.
Essa garota é magia pura. Ela tem o poder de encantar as pessoas com a simples presença, às vezes com a simples ausência.
Sofia é misteriosa sabedoria. É atraente ventania.
Igual às mais saborosas canções, Sofia é sempre festa.
O narrador deste romance apaixonou-se pela garota-dança, pela garota-música. Amor possessivo. Ele quis ficar com Sofia somente para si, mas Sofia é de todos nós e não é de ninguém, jamais será.
Sobrou a saudade faminta, que o narrador-poeta tenta suavizar contando a história de sua fabulosa amada.
Fabulosa? Será que Sofia não passa de uma invenção da fantasia poética?
Será que ela existiu mesmo?
Faz tanto tempo, tanto tempo que Sofia se foi com o vento, que as lembranças parecem mais saudade inventada do que separação real.
Mas essa é a maior prova de que Sofia realmente existiu: a força do vento, que é invisível e inodoro, mas verdadeiro como um soco no nariz.
Este sublime romance de Sidney Rocha é uma generosa oferenda ao deus do amor.
Suas belas imagens, umas tristes, outras divertidas, formam um labirinto no qual os leitores raros e sensíveis gostarão de se perder.
Este romance é para as sensibilidades capazes de amar Sofia do jeito que ela é: totalmente livre e leve, plenamente lírica.
Este romance é pra você.
Venha, entre no labirinto de Sofia, nele cabe o mundo todo, o tempo todo.
Siga o rastro de música, deixe-se perder, brinque de esconde-esconde com o narrador e suas lembranças, fuja dos insetos, aprenda a falar sem mexer a boca e a enxergar sem abrir os olhos.
E no final, quando você sair do outro lado do labirinto, responda:
Será que Sofia existiu mesmo?
Responda, ainda:
O que significa exatamente existir?
Luiz Bras
Por onde Sofia passa, seu cabelo dançarino vai deixando um rastro de música.
Essa garota é magia pura. Ela tem o poder de encantar as pessoas com a simples presença, às vezes com a simples ausência.
Sofia é misteriosa sabedoria. É atraente ventania.
Igual às mais saborosas canções, Sofia é sempre festa.
O narrador deste romance apaixonou-se pela garota-dança, pela garota-música. Amor possessivo. Ele quis ficar com Sofia somente para si, mas Sofia é de todos nós e não é de ninguém, jamais será.
Sobrou a saudade faminta, que o narrador-poeta tenta suavizar contando a história de sua fabulosa amada.
Fabulosa? Será que Sofia não passa de uma invenção da fantasia poética?
Será que ela existiu mesmo?
Faz tanto tempo, tanto tempo que Sofia se foi com o vento, que as lembranças parecem mais saudade inventada do que separação real.
Mas essa é a maior prova de que Sofia realmente existiu: a força do vento, que é invisível e inodoro, mas verdadeiro como um soco no nariz.
Este sublime romance de Sidney Rocha é uma generosa oferenda ao deus do amor.
Suas belas imagens, umas tristes, outras divertidas, formam um labirinto no qual os leitores raros e sensíveis gostarão de se perder.
Este romance é para as sensibilidades capazes de amar Sofia do jeito que ela é: totalmente livre e leve, plenamente lírica.
Este romance é pra você.
Venha, entre no labirinto de Sofia, nele cabe o mundo todo, o tempo todo.
Siga o rastro de música, deixe-se perder, brinque de esconde-esconde com o narrador e suas lembranças, fuja dos insetos, aprenda a falar sem mexer a boca e a enxergar sem abrir os olhos.
E no final, quando você sair do outro lado do labirinto, responda:
Será que Sofia existiu mesmo?
Responda, ainda:
O que significa exatamente existir?
Luiz Bras