Tomie Ohtake nasceu em Kioto, cidade que um dia foi capital do Japão e abrigou imperadores, cortesãos e muitos artistas. A cidade tem inúmeras coleções de livros feitos em rolos de papel, e uma imensidão de telas e leques com pinturas preciosas. Tem também quatro tipos de teatro, que são populares até hoje, muitos templos e palácios. É ainda repleta de bambu, planta que em japonês se chama "ohtake".
Tomie viveu em Kioto por vinte e dois anos. Um dia veio visitar o irmão Masutaro que vivia no Brasil e gostou do país: no Japão não podia estudar pintura, a mãe a obrigava a fazer aulas de cerimônia do chá e de arranjos florais, enquanto aqui os hábitos não eram tão rígidos e as mulheres podiam ter uma profissão.
Ana Miranda narra a história de Tomie com as palavras e o ritmo da artista. Em parceria, elas nos apresentam as histórias da família Ohtake e da infância de Tomie - as doenças, a escola, as férias na praia e o dia-a-dia no Japão -, assim como os costumes japoneses - os penteados e os relacionamentos, as casas e a religião, as festas e as comidas, os ideogramas e o haicai. Depois, com a vinda de Tomie ao Brasil, conhecemos um pouco da história da imigração japonesa, da São Paulo da década de 30, da experiência do Japão na Segunda Guerra Mundial e do caminho que Tomie trilhou na pintura.
Tomie é um dos maiores nomes da arte contemporânea; ela continua a pintar, "pinta as coisas abstratas do Japão com a alegria do Brasil". E tem uma história tão bonita e interessante quanto os quadros e esculturas que faz.
cerejeiras na noite
Tomie Ohtake nasceu em Kioto, cidade que um dia foi capital do Japão e abrigou imperadores, cortesãos e muitos artistas. A cidade tem inúmeras coleções de livros feitos em rolos de papel, e uma imensidão de telas e leques com pinturas preciosas. Tem também quatro tipos de teatro, que são populares até hoje, muitos templos e palácios. É ainda repleta de bambu, planta que em japonês se chama "ohtake".
Tomie viveu em Kioto por vinte e dois anos. Um dia veio visitar o irmão Masutaro que vivia no Brasil e gostou do país: no Japão não podia estudar pintura, a mãe a obrigava a fazer aulas de cerimônia do chá e de arranjos florais, enquanto aqui os hábitos não eram tão rígidos e as mulheres podiam ter uma profissão.
Ana Miranda narra a história de Tomie com as palavras e o ritmo da artista. Em parceria, elas nos apresentam as histórias da família Ohtake e da infância de Tomie - as doenças, a escola, as férias na praia e o dia-a-dia no Japão -, assim como os costumes japoneses - os penteados e os relacionamentos, as casas e a religião, as festas e as comidas, os ideogramas e o haicai. Depois, com a vinda de Tomie ao Brasil, conhecemos um pouco da história da imigração japonesa, da São Paulo da década de 30, da experiência do Japão na Segunda Guerra Mundial e do caminho que Tomie trilhou na pintura.
Tomie é um dos maiores nomes da arte contemporânea; ela continua a pintar, "pinta as coisas abstratas do Japão com a alegria do Brasil". E tem uma história tão bonita e interessante quanto os quadros e esculturas que faz.