A indústria automobilística no Brasil é percebida pelas implicações da produção, o frenesi competitivo do mercado de veículos e autopeças, as relações de trabalho em mutação, as políticas industriais, o movimento das empresas em migração internacional, na primeira década deste século. Novas tecnologias informacionais, a partir da microeletrônica e da robótica, somadas a inovadoras formas de gestão da mão de obra integram o quadro de reestruturação produtiva das plantas tradicionais. Ao adotar padrões de flexibilização da produção e do trabalho, a indústria automobilística foi vanguarda no trabalho grupal, semiautomático e intercambiável, inaugurando fábricas que já chegaram “enxutas”. Instaura-se uma organização híbrida da produção com formas próprias do toyotismo e a manutenção de um trabalho fordista repetitivo, mas envolvente, sob a gestão incitadora de uma força de trabalho aderente ao capital. Migra o capital, muda o trabalho.
A indústria automobilística no Brasil
A indústria automobilística no Brasil é percebida pelas implicações da produção, o frenesi competitivo do mercado de veículos e autopeças, as relações de trabalho em mutação, as políticas industriais, o movimento das empresas em migração internacional, na primeira década deste século. Novas tecnologias informacionais, a partir da microeletrônica e da robótica, somadas a inovadoras formas de gestão da mão de obra integram o quadro de reestruturação produtiva das plantas tradicionais. Ao adotar padrões de flexibilização da produção e do trabalho, a indústria automobilística foi vanguarda no trabalho grupal, semiautomático e intercambiável, inaugurando fábricas que já chegaram “enxutas”. Instaura-se uma organização híbrida da produção com formas próprias do toyotismo e a manutenção de um trabalho fordista repetitivo, mas envolvente, sob a gestão incitadora de uma força de trabalho aderente ao capital. Migra o capital, muda o trabalho.