Reunindo conhecimento ímpar e rara dedicação, Álvaro A. Antunes — Prêmio APCA 2021 por sua tradução dos Cantos, de Leopardi — resgata em Três poetas moderníssimas as contribuições de escritoras de vanguarda que, nas primeiras décadas do século XX, dialogavam de perto com o que havia de mais inovador na poesia de língua inglesa e foram relegadas, com o correr do tempo, “à margem da margem”.
Com vidas tão experimentais quanto seus poemas, Mina Loy, Hope Mirrlees e Nancy Cunard são autoras, respectivamente, de “Canções para Joannes” (1917), “Paris: um poema” (1920) e “Paralaxe” (1925), poemas-longos que, em risco e ambição, são equiparáveis às produções de Ezra Pound e T. S. Eliot, particularmente “The waste land” (1922), o poema-chave da época.
Escritos em pleno turbilhão do Modernismo — e apresentados aqui em edição bilíngue, com o imprescindível respeito à tipografia original —, cada poema é acompanhado de um minucioso ensaio no qual o tradutor e organizador do volume contextualiza a vida e a obra das autoras, situando-as na paisagem literária do momento, ao mesmo tempo em que destaca e comenta a radicalidade inerente a cada uma delas.
Fruto de larga pesquisa, e com preciosos insights sobre a poesia de invenção do final do século XIX às primeiras décadas do XX, este livro é referência fundamental para o conhecimento da literatura moderna em inglês e fonte atualíssima de reflexão para a poesia contemporânea, na medida em que algumas de suas principais linhas de força emergiram de apostas tão vigorosas quanto as destas Três poetas moderníssimas.
Reunindo conhecimento ímpar e rara dedicação, Álvaro A. Antunes — Prêmio APCA 2021 por sua tradução dos Cantos, de Leopardi — resgata em Três poetas moderníssimas as contribuições de escritoras de vanguarda que, nas primeiras décadas do século XX, dialogavam de perto com o que havia de mais inovador na poesia de língua inglesa e foram relegadas, com o correr do tempo, “à margem da margem”.
Com vidas tão experimentais quanto seus poemas, Mina Loy, Hope Mirrlees e Nancy Cunard são autoras, respectivamente, de “Canções para Joannes” (1917), “Paris: um poema” (1920) e “Paralaxe” (1925), poemas-longos que, em risco e ambição, são equiparáveis às produções de Ezra Pound e T. S. Eliot, particularmente “The waste land” (1922), o poema-chave da época.
Escritos em pleno turbilhão do Modernismo — e apresentados aqui em edição bilíngue, com o imprescindível respeito à tipografia original —, cada poema é acompanhado de um minucioso ensaio no qual o tradutor e organizador do volume contextualiza a vida e a obra das autoras, situando-as na paisagem literária do momento, ao mesmo tempo em que destaca e comenta a radicalidade inerente a cada uma delas.
Fruto de larga pesquisa, e com preciosos insights sobre a poesia de invenção do final do século XIX às primeiras décadas do XX, este livro é referência fundamental para o conhecimento da literatura moderna em inglês e fonte atualíssima de reflexão para a poesia contemporânea, na medida em que algumas de suas principais linhas de força emergiram de apostas tão vigorosas quanto as destas Três poetas moderníssimas.