Este livro apresenta os lugares dos vaqueiros, as referências teóricos-metodológicas sobre pensar esses sujeitos pouco conhecidos e estudados. Investigar a história dos subalternizados no Brasil tem possibilitado análises que privilegiam experiências, representações e estratégias compartilhadas por diversos agentes históricos que são “vistos de baixo”. Interessa nessas análises pensar as especificidades históricas e regionais, por isso a importância de se registrar a cultura e memória dos mais diversos atores. Este trabalho consiste em um estudo sobre a pecuária nordestina a partir das experiências e representações de seus trabalhadores e trabalhadoras, em especial, os diversos tipos de vaqueiros, que, na historiografia oficial, são frequentemente apresentados como frutos de construções literárias, memorialistas e folclóricas, além de suas relações familiares e os papéis das mulheres na atividade da pecuária. A abordagem sobre a cultura regional e local na história social da pecuária visa reconhecer categorias e sujeitos silenciados por essa história de caráter oficial. Para isso, foram utilizados documentos impressos como jornais, balancetes, inventários, cartas e fontes orais, entrevistas com os vaqueiros e seus familiares. A análise das diferentes relações desse mundo do trabalho específico pode contribuir para ampliar o entendimento relativo à complexidade do mundo rural e sertanejo na historiografia brasileira
Modos de criar e viver nos sertões da Bahia
Este livro apresenta os lugares dos vaqueiros, as referências teóricos-metodológicas sobre pensar esses sujeitos pouco conhecidos e estudados. Investigar a história dos subalternizados no Brasil tem possibilitado análises que privilegiam experiências, representações e estratégias compartilhadas por diversos agentes históricos que são “vistos de baixo”. Interessa nessas análises pensar as especificidades históricas e regionais, por isso a importância de se registrar a cultura e memória dos mais diversos atores. Este trabalho consiste em um estudo sobre a pecuária nordestina a partir das experiências e representações de seus trabalhadores e trabalhadoras, em especial, os diversos tipos de vaqueiros, que, na historiografia oficial, são frequentemente apresentados como frutos de construções literárias, memorialistas e folclóricas, além de suas relações familiares e os papéis das mulheres na atividade da pecuária. A abordagem sobre a cultura regional e local na história social da pecuária visa reconhecer categorias e sujeitos silenciados por essa história de caráter oficial. Para isso, foram utilizados documentos impressos como jornais, balancetes, inventários, cartas e fontes orais, entrevistas com os vaqueiros e seus familiares. A análise das diferentes relações desse mundo do trabalho específico pode contribuir para ampliar o entendimento relativo à complexidade do mundo rural e sertanejo na historiografia brasileira