Violência, miséria, abandono. Esse é o pano de fundo do segundo romance de Paulina Chiziane, que retrata de forma dilacerante os terrores e traumas de uma guerra civil.
“Quem escapa da fome não escapa da guerra; quem escapa da guerra é ameaçado pela fome. Os jovens arrumam a trouxa e partem. Os velhos, as mulheres e as crianças ficam.”Uma história de dois povos em fogo cruzado — impotentes e perdidos, sem saber quem os defende e quem os ataca —, Ventos do Apocalipse nos leva a questionar quanto de ficção há no realismo das descrições brutais de um legado colonial.Neste livro, Paulina Chiziane narra as 21 noites de pesadelo e de tormentos do êxodo dos sobreviventes de uma guerra sangrenta, vistos agora sob a ótica de uma nova e inadiável liberdade.
“Publicado pela primeira vez em 1999, pouco depois do fim da guerra civil, este romance de Paulina Chiziane narra o dentro da gente. Quem, de que lugar ou tempo, nunca sentiu o vento assobiar mais forte pelas veias adentro, como vertigem? Ou o vento soprar fresco enchendo o peito de esperança? Mesmo em tempos de paz vivemos apocalipses íntimos, assim como durante as guerras sopram bons ventos.” — Bianca Santana, no texto de orelha desta edição.
Violência, miséria, abandono. Esse é o pano de fundo do segundo romance de Paulina Chiziane, que retrata de forma dilacerante os terrores e traumas de uma guerra civil.
“Quem escapa da fome não escapa da guerra; quem escapa da guerra é ameaçado pela fome. Os jovens arrumam a trouxa e partem. Os velhos, as mulheres e as crianças ficam.”Uma história de dois povos em fogo cruzado — impotentes e perdidos, sem saber quem os defende e quem os ataca —, Ventos do Apocalipse nos leva a questionar quanto de ficção há no realismo das descrições brutais de um legado colonial.Neste livro, Paulina Chiziane narra as 21 noites de pesadelo e de tormentos do êxodo dos sobreviventes de uma guerra sangrenta, vistos agora sob a ótica de uma nova e inadiável liberdade.
“Publicado pela primeira vez em 1999, pouco depois do fim da guerra civil, este romance de Paulina Chiziane narra o dentro da gente. Quem, de que lugar ou tempo, nunca sentiu o vento assobiar mais forte pelas veias adentro, como vertigem? Ou o vento soprar fresco enchendo o peito de esperança? Mesmo em tempos de paz vivemos apocalipses íntimos, assim como durante as guerras sopram bons ventos.” — Bianca Santana, no texto de orelha desta edição.