Motivados pelos dados alarmantes que evidenciam o avanço da sífilis no Rio Grande do Sul e, em especial, em Porto Alegre e que a população negra apresenta indicadores ainda mais preocupantes em relação à doença, pesquisadores (PUCRS) e trabalhadores da política estadual (SES) e municipal de saúde (SMS) executaram projeto de pesquisa que tinha como objetos o acesso e a acessibilidade na Atenção Básica da gestante preta ou parda e de seu parceiro.
Os capítulos aqui apresentados abordam formas particulares de exclusão, opressão, bem como diversas e possíveis de interpretação destes processos e realidades. Transcendendo a discussão da sífilis, do acesso e da acessibilidade da população negra/parda à Atenção Básica, os autores ampliam as análises para migração, travestis e transexuais, tratamento penal, quilombolas, tecnologias ubíquas, possibilidades de comunicação, cultura negra… A centralidade em populações vulneráveis enriquece a salutar diversidade dos olhares, compreensões e análises elaboradas por acadêmicos de pós-graduação e de graduação, docentes, pesquisadores e trabalhadores da rede de saúde.
Intersecções e particularidades
Motivados pelos dados alarmantes que evidenciam o avanço da sífilis no Rio Grande do Sul e, em especial, em Porto Alegre e que a população negra apresenta indicadores ainda mais preocupantes em relação à doença, pesquisadores (PUCRS) e trabalhadores da política estadual (SES) e municipal de saúde (SMS) executaram projeto de pesquisa que tinha como objetos o acesso e a acessibilidade na Atenção Básica da gestante preta ou parda e de seu parceiro.
Os capítulos aqui apresentados abordam formas particulares de exclusão, opressão, bem como diversas e possíveis de interpretação destes processos e realidades. Transcendendo a discussão da sífilis, do acesso e da acessibilidade da população negra/parda à Atenção Básica, os autores ampliam as análises para migração, travestis e transexuais, tratamento penal, quilombolas, tecnologias ubíquas, possibilidades de comunicação, cultura negra… A centralidade em populações vulneráveis enriquece a salutar diversidade dos olhares, compreensões e análises elaboradas por acadêmicos de pós-graduação e de graduação, docentes, pesquisadores e trabalhadores da rede de saúde.