Somos assim mesmo, estranhos. Irmãos e irmãs que nascem da mesma barriga ou não. Filhas que nos chamam de mãe ou pai. Colegas de ofício que de repente precisam sentar colados. Vizinhos de porta. Pessoas que aprendem e pessoas que ensinam. O moço que entrega a comida, o carteiro que leva a encomenda, a enfermeira que nos tranquiliza, a mãe de santo que nos reza, a bióloga que pensa nos futuros, sabendo que eles são o hoje mesmo, o sábio que faz música sobre o passado, a deputada que não silencia no plenário. É na estranheza que somos únicos. É na diferença que somos muitos. É no alumbramento que somos uma Humanidade. Talvez seja aí, nas nossas humanidades, que a estranheza seja o nosso mais belo traço de existência. ?
Somos assim mesmo, estranhos. Irmãos e irmãs que nascem da mesma barriga ou não. Filhas que nos chamam de mãe ou pai. Colegas de ofício que de repente precisam sentar colados. Vizinhos de porta. Pessoas que aprendem e pessoas que ensinam. O moço que entrega a comida, o carteiro que leva a encomenda, a enfermeira que nos tranquiliza, a mãe de santo que nos reza, a bióloga que pensa nos futuros, sabendo que eles são o hoje mesmo, o sábio que faz música sobre o passado, a deputada que não silencia no plenário. É na estranheza que somos únicos. É na diferença que somos muitos. É no alumbramento que somos uma Humanidade. Talvez seja aí, nas nossas humanidades, que a estranheza seja o nosso mais belo traço de existência. ?