O livro A arquitetura literária de Eça de Queiroz é uma compilação das produções acadêmicas realizadas desde o período da minha graduação em Letras (UFPA), quando conheci a fundo a prosa queirosiana, e incrementada no período da especialização em Literatura e suas Interfaces (UEPA), por meio dos estudos comparados com a arte cinematográfica. O texto busca observar as relações existentes entre a narrativa literária e a narrativa audiovisual do cinema e estuda a prosa queirosiana à luz das teorias que aproximam a obra literária como expressão da sociedade, propondo, assim, um estudo fundamentado nos comportamentos das personagens estudadas e nos traços estilísticos percebidos nos romances O Primo Basílio e Alves & Cia, de Eça de Queiroz. Mas será possível um diálogo entre literatura e cinema? Por que recriar obras literárias? Por que a narrativa queirosiana é tão trabalhada no meio acadêmico e artístico? Com a intenção de auxiliar nessas reflexões, estes escritos trazem estudos comparados e considerações sobre a relação entre literatura e cinema à luz da Teoria do Esclarecimento, elaborada por Theodor Adorno e Max Horkheimer, integrantes da Escola de Frankfurt. Seguindo a discussão sobre a obra de arte massificada, o livro descreve os motivos que levaram o cinema – arte de massa – a enveredar-se pelos caminhos da literatura, e aponta suas motivações. Assim, ao produzir leituras dialógicas entre filmes e obras literárias, pretende-se ampliar o conceito de leitura, redimensionar a função do sujeito leitor e dinamizar as formas de aquisição dos conhecimentos.
considerações sobre a prosa queirosiana
O livro A arquitetura literária de Eça de Queiroz é uma compilação das produções acadêmicas realizadas desde o período da minha graduação em Letras (UFPA), quando conheci a fundo a prosa queirosiana, e incrementada no período da especialização em Literatura e suas Interfaces (UEPA), por meio dos estudos comparados com a arte cinematográfica. O texto busca observar as relações existentes entre a narrativa literária e a narrativa audiovisual do cinema e estuda a prosa queirosiana à luz das teorias que aproximam a obra literária como expressão da sociedade, propondo, assim, um estudo fundamentado nos comportamentos das personagens estudadas e nos traços estilísticos percebidos nos romances O Primo Basílio e Alves & Cia, de Eça de Queiroz. Mas será possível um diálogo entre literatura e cinema? Por que recriar obras literárias? Por que a narrativa queirosiana é tão trabalhada no meio acadêmico e artístico? Com a intenção de auxiliar nessas reflexões, estes escritos trazem estudos comparados e considerações sobre a relação entre literatura e cinema à luz da Teoria do Esclarecimento, elaborada por Theodor Adorno e Max Horkheimer, integrantes da Escola de Frankfurt. Seguindo a discussão sobre a obra de arte massificada, o livro descreve os motivos que levaram o cinema – arte de massa – a enveredar-se pelos caminhos da literatura, e aponta suas motivações. Assim, ao produzir leituras dialógicas entre filmes e obras literárias, pretende-se ampliar o conceito de leitura, redimensionar a função do sujeito leitor e dinamizar as formas de aquisição dos conhecimentos.