O livro A improvável jornada do jovem Russell leva o leitor pelo desenrolar transformador de um período importante na formação do filósofo Bertrand Russell. Nesta jornada, Russell é iniciado no hegelianismo britânico assim que chega em Cambridge como tímido estudante, que sai pela primeira vez de sua educação domiciliar, e traça o projeto que mudará sua vida: o plano de uma enciclopédia dialética das ciências, na qual atacará os problemas da geometria, da matemática e da física de sua época, com os parcos instrumentos que Cambridge podia lhe disponibilizar. Seu penetrante intelecto o leva, de reflexão em reflexão, a paulatinamente confrontar cada limite do saber britânico, até romper com a filosofia dominante e explodir num brilho criativo de novos instrumentos lógicos que iniciarão o projeto logicista de fundamentação da matemática pela lógica. Este livro é de leitura obrigatória para quem pretende ler e entender as primeiras importantes obras de Russell: The Principles of Mathematics, e On Denoting. O primeiro inaugura seu logicismo e traz a nova lógica acrescida da teoria dos conjuntos, da teoria das relações, e da revolucionária notação de Peano – ao mesmo tempo que introduz o principal problema do logicismo, o paradoxo de Russell. O segundo, publicado dois anos depois, inova a interpretação lógica da linguagem, apresentando a teoria das descrições, formalizando elementos da linguagem comum, e lançando as bases da Filosofia Analítica que influenciarão o Tractatus de Wittgenstein e o empirismo lógico do Círculo de Viena, Carnap em particular. A improvável jornada ainda explica de forma exegética os manuscritos da dialética das ciências, tornando-se instrumento imprescindível para quem pretende aventurar-se pelos The Collected Papers of Bertrand Russell. O desenvolvimento da filosofia da ciência, da filosofia analítica, do empirismo lógico e da visão recebida da ciência, enfim, as bases da ciência do Século XX, surgem ou sobre fundamentos construídos por Russell, ou sobre críticas a ele; mas não puderam jamais ignorá-lo.
ou de onde saíram Os Princípios da Matemática?
O livro A improvável jornada do jovem Russell leva o leitor pelo desenrolar transformador de um período importante na formação do filósofo Bertrand Russell. Nesta jornada, Russell é iniciado no hegelianismo britânico assim que chega em Cambridge como tímido estudante, que sai pela primeira vez de sua educação domiciliar, e traça o projeto que mudará sua vida: o plano de uma enciclopédia dialética das ciências, na qual atacará os problemas da geometria, da matemática e da física de sua época, com os parcos instrumentos que Cambridge podia lhe disponibilizar. Seu penetrante intelecto o leva, de reflexão em reflexão, a paulatinamente confrontar cada limite do saber britânico, até romper com a filosofia dominante e explodir num brilho criativo de novos instrumentos lógicos que iniciarão o projeto logicista de fundamentação da matemática pela lógica. Este livro é de leitura obrigatória para quem pretende ler e entender as primeiras importantes obras de Russell: The Principles of Mathematics, e On Denoting. O primeiro inaugura seu logicismo e traz a nova lógica acrescida da teoria dos conjuntos, da teoria das relações, e da revolucionária notação de Peano – ao mesmo tempo que introduz o principal problema do logicismo, o paradoxo de Russell. O segundo, publicado dois anos depois, inova a interpretação lógica da linguagem, apresentando a teoria das descrições, formalizando elementos da linguagem comum, e lançando as bases da Filosofia Analítica que influenciarão o Tractatus de Wittgenstein e o empirismo lógico do Círculo de Viena, Carnap em particular. A improvável jornada ainda explica de forma exegética os manuscritos da dialética das ciências, tornando-se instrumento imprescindível para quem pretende aventurar-se pelos The Collected Papers of Bertrand Russell. O desenvolvimento da filosofia da ciência, da filosofia analítica, do empirismo lógico e da visão recebida da ciência, enfim, as bases da ciência do Século XX, surgem ou sobre fundamentos construídos por Russell, ou sobre críticas a ele; mas não puderam jamais ignorá-lo.