Uma homenagem singular à história e à cultura russa, o livro evoca o espírito dos grandes artistas e o passado assombrado de um país devastado pela guerra, pela fome e pelo totalitarismo.
Quando se mudou para Moscou, nos anos 1990, a jornalista britânica Rachel Polonsky passou a viver em um edifício que, durante a época dos tsares e, depois, dos soviéticos, era reservado aos servidores mais eminentes do Estado. Muito antes dela, Viatcheslav Mólotov, cruel homem de confança de Stálin, também vivera entre essas mesmas paredes. Aventurando-se no antigo apartamento do apparatchik, Rachel Polonsky descobre sua biblioteca privada, e Mólotov então se revela um fervoroso biblióflo: lera praticamente todos os clássicos e possuía muitas edições originais, algumas inclusive autografadas por escritores que depois enviaria ao Gúlag. Cada livro encontrado por Polonsky se torna um convite para uma viagem pela Rússia e sua história. A jornalista vai em busca de lugares relacionados não só aos escritores que encontra na biblioteca, mas também aos membros da elite que viviam no edifício de Mólotov. Do norte ao sul do país, entre Chalámov e Dostoiévski, a autora apresenta nestas páginas o passado de um país assolado, mas eventualmente resgatado por seus escritores. Convite para uma viagem e celebração da literatura, A lanterna mágica de Mólotov traz a poesia dos grandes livros, dos quais nunca saímos completamente.
Uma viagem pela história da Rússia
Uma homenagem singular à história e à cultura russa, o livro evoca o espírito dos grandes artistas e o passado assombrado de um país devastado pela guerra, pela fome e pelo totalitarismo.
Quando se mudou para Moscou, nos anos 1990, a jornalista britânica Rachel Polonsky passou a viver em um edifício que, durante a época dos tsares e, depois, dos soviéticos, era reservado aos servidores mais eminentes do Estado. Muito antes dela, Viatcheslav Mólotov, cruel homem de confança de Stálin, também vivera entre essas mesmas paredes. Aventurando-se no antigo apartamento do apparatchik, Rachel Polonsky descobre sua biblioteca privada, e Mólotov então se revela um fervoroso biblióflo: lera praticamente todos os clássicos e possuía muitas edições originais, algumas inclusive autografadas por escritores que depois enviaria ao Gúlag. Cada livro encontrado por Polonsky se torna um convite para uma viagem pela Rússia e sua história. A jornalista vai em busca de lugares relacionados não só aos escritores que encontra na biblioteca, mas também aos membros da elite que viviam no edifício de Mólotov. Do norte ao sul do país, entre Chalámov e Dostoiévski, a autora apresenta nestas páginas o passado de um país assolado, mas eventualmente resgatado por seus escritores. Convite para uma viagem e celebração da literatura, A lanterna mágica de Mólotov traz a poesia dos grandes livros, dos quais nunca saímos completamente.