Em textos mordazes e cheios de lirismo, os autores refletem sobre a atualidade brasileira.
São algumas dezenas as crônicas reunidas neste livro, parte delas já publicada em jornais. Outras tantas — doze, mais precisamente — são inéditas e foram feitas especialmente para esta edição. Maria Ribeiro escreve um e-mail cheio de afeto para Caetano Veloso, celebra João Gilberto, sente o peso de uma separação. Gregorio Duvivier se encanta com a paternidade, critica o mundo das redes sociais e a fissura por likes, bate um papo com um pastor. Xico Sá medita sobre as dores de uma demissão, abençoa a chegada da filha e rói, como só ele sabe fazer, o proustiano pequi da memória. Maria tende mais à contemplação; Gregorio, à ironia; Xico, ao lirismo. Mas todos os textos são marcados pela voz original e pelo tom personalíssimo — por vezes de confissão, outras, de ficção. Tem um pouco de tudo: humor e nostalgia, sarcasmo e saudade, erudição, amor e — rima pobre também vale — dor. Começa em tom político, caminha em direção a literatura, música, filhos, relações amorosas, separações, autodepreciação, envelhecimento e, bem... a morte. Vale lembrar que essa conversa a três existe também na vida real. Os autores viajam o Brasil num projeto chamado “Você é o que lê”. Lotam auditórios — mais de 30 mil pessoas já compareceram às conversas — falando sobre tudo, mas sobretudo de literatura. Exatamente como neste livro. Quem já viu sabe que dá liga das boas.
Em textos mordazes e cheios de lirismo, os autores refletem sobre a atualidade brasileira.
São algumas dezenas as crônicas reunidas neste livro, parte delas já publicada em jornais. Outras tantas — doze, mais precisamente — são inéditas e foram feitas especialmente para esta edição. Maria Ribeiro escreve um e-mail cheio de afeto para Caetano Veloso, celebra João Gilberto, sente o peso de uma separação. Gregorio Duvivier se encanta com a paternidade, critica o mundo das redes sociais e a fissura por likes, bate um papo com um pastor. Xico Sá medita sobre as dores de uma demissão, abençoa a chegada da filha e rói, como só ele sabe fazer, o proustiano pequi da memória. Maria tende mais à contemplação; Gregorio, à ironia; Xico, ao lirismo. Mas todos os textos são marcados pela voz original e pelo tom personalíssimo — por vezes de confissão, outras, de ficção. Tem um pouco de tudo: humor e nostalgia, sarcasmo e saudade, erudição, amor e — rima pobre também vale — dor. Começa em tom político, caminha em direção a literatura, música, filhos, relações amorosas, separações, autodepreciação, envelhecimento e, bem... a morte. Vale lembrar que essa conversa a três existe também na vida real. Os autores viajam o Brasil num projeto chamado “Você é o que lê”. Lotam auditórios — mais de 30 mil pessoas já compareceram às conversas — falando sobre tudo, mas sobretudo de literatura. Exatamente como neste livro. Quem já viu sabe que dá liga das boas.