Os habitantes da aldeia do Pêssego, no sopé da montanha do Norte, são proibidos de chorar. Para manter os olhos sempre secos, a órfã Binu aprende a chorar pelos cabelos, e é isso que ela faz quando seu jovem marido é levado à montanha da Grande Andorinha para trabalhar na construção da Muralha da China.
A saga de Binu, que percorre centenas de quilômetros para entregar um casaco a seu amado, é um mito milenar chinês, transmitido oralmente de geração em geração e recontado aqui por Su Tong, o consagrado autor do romance Lanternas vermelhas, levado ao cinema por Zhang Yimou.
Ao longo da jornada, Binu tem como companheiro um sapo cego, que ela desconfia que seja a reencarnação de uma mãe à procura do filho perdido. Entre inúmeros perigos e maravilhas, ela se depara com um mercado de gente, é aprisionada por meninos-cervos e acorrentada a um caixão de defunto. Acusada de louca e de feiticeira, vê a morte de perto mais de uma vez.
Por trás da exuberante fantasia da fábula, Su Tong desvela a maneira como a cultura e a sociedade chinesas têm sido percebidas ao longo dos séculos. Fala também de sentimentos universais, como o amor e a persistência contra as injustiças e adversidades.
"Tão rico quanto uma peça de brocado, o livro mescla violência e perdão, severidade e ternura. Uma reconstrução magistral de um antigo conto de fadas." - The Observer
Os habitantes da aldeia do Pêssego, no sopé da montanha do Norte, são proibidos de chorar. Para manter os olhos sempre secos, a órfã Binu aprende a chorar pelos cabelos, e é isso que ela faz quando seu jovem marido é levado à montanha da Grande Andorinha para trabalhar na construção da Muralha da China.
A saga de Binu, que percorre centenas de quilômetros para entregar um casaco a seu amado, é um mito milenar chinês, transmitido oralmente de geração em geração e recontado aqui por Su Tong, o consagrado autor do romance Lanternas vermelhas, levado ao cinema por Zhang Yimou.
Ao longo da jornada, Binu tem como companheiro um sapo cego, que ela desconfia que seja a reencarnação de uma mãe à procura do filho perdido. Entre inúmeros perigos e maravilhas, ela se depara com um mercado de gente, é aprisionada por meninos-cervos e acorrentada a um caixão de defunto. Acusada de louca e de feiticeira, vê a morte de perto mais de uma vez.
Por trás da exuberante fantasia da fábula, Su Tong desvela a maneira como a cultura e a sociedade chinesas têm sido percebidas ao longo dos séculos. Fala também de sentimentos universais, como o amor e a persistência contra as injustiças e adversidades.
"Tão rico quanto uma peça de brocado, o livro mescla violência e perdão, severidade e ternura. Uma reconstrução magistral de um antigo conto de fadas." - The Observer