Poucos pontos de inflexão na história apresentam tantos aspectos dramáticos como os meses entre fevereiro e agosto de 1945, o período entre a Conferência de Yalta e o bombardeio de Hiroshima. Os Estados Unidos e a União Soviética se tornaram as duas nações mais poderosas do mundo; a Alemanha nazista e o Japão imperial foram derrotados; o Império britânico estava à beira de um colapso econômico. Um presidente morreu; um ditador doentio que quase conquistou o mundo suicidou-se; um primeiro-ministro que havia inspirado seu povo durante os dias mais sombrios de sua história foi derrotado em eleições livres. Golpes de Estado e revoluções tornaram-se corriqueiros; milhões de pessoas foram enterradas em valas comuns; antigas cidades reduziram-se a pilhas de escombros. Um tsar vermelho redesenhou o mapa da Europa, erguendo uma “cortina de ferro” metafórica entre Oriente e Ocidente. Reunidos na capital do derrotado Terceiro Reich, os vencedores disputavam os despojos da vitória. De maneira inexorável, o fim da Segunda Guerra Mundial conduziu ao início da Guerra Fria. Os meses que separam Yalta de Hiroshima são um ponto de articulação entre duas guerras muito diferentes - e também dois mundos muito diversos. Eles unem a era da artilharia à da bomba atômica, os estertores do império às dores do parto das superpotências. Celebram também o encontro inevitavelmente fatal, no coração da Europa, entre os exércitos de duas grandes nações oficialmente aliadas porém guiadas por ideologias opostas. Mais de um século antes, Alexis de Tocqueville havia previsto que americanos e russos deixariam as outras nações para trás. “Seus pontos de partida são diferentes, assim como seus percursos não são os mesmos; contudo, cada um deles parece destinado pela vontade dos céus a conduzir o destino de metade do globo.” Essa é a história das pessoas - presidentes e comissários, generais e soldados rasos, vencedores e derrotados - que deram origem à corrida de gigantes que redefiniria os rumos do mundo. “Dobbs é um excelente narrador e pesquisador, com olho para o detalhe. […] Tensão e suspense são o centro de força deste livro.” - The Washington Times “Seis meses em 1945 dá vida aos quatro homens mais poderosos de seu tempo de maneira perspicaz, crítica e convincente.” - Foreign Affairs
Poucos pontos de inflexão na história apresentam tantos aspectos dramáticos como os meses entre fevereiro e agosto de 1945, o período entre a Conferência de Yalta e o bombardeio de Hiroshima. Os Estados Unidos e a União Soviética se tornaram as duas nações mais poderosas do mundo; a Alemanha nazista e o Japão imperial foram derrotados; o Império britânico estava à beira de um colapso econômico. Um presidente morreu; um ditador doentio que quase conquistou o mundo suicidou-se; um primeiro-ministro que havia inspirado seu povo durante os dias mais sombrios de sua história foi derrotado em eleições livres. Golpes de Estado e revoluções tornaram-se corriqueiros; milhões de pessoas foram enterradas em valas comuns; antigas cidades reduziram-se a pilhas de escombros. Um tsar vermelho redesenhou o mapa da Europa, erguendo uma “cortina de ferro” metafórica entre Oriente e Ocidente. Reunidos na capital do derrotado Terceiro Reich, os vencedores disputavam os despojos da vitória. De maneira inexorável, o fim da Segunda Guerra Mundial conduziu ao início da Guerra Fria. Os meses que separam Yalta de Hiroshima são um ponto de articulação entre duas guerras muito diferentes - e também dois mundos muito diversos. Eles unem a era da artilharia à da bomba atômica, os estertores do império às dores do parto das superpotências. Celebram também o encontro inevitavelmente fatal, no coração da Europa, entre os exércitos de duas grandes nações oficialmente aliadas porém guiadas por ideologias opostas. Mais de um século antes, Alexis de Tocqueville havia previsto que americanos e russos deixariam as outras nações para trás. “Seus pontos de partida são diferentes, assim como seus percursos não são os mesmos; contudo, cada um deles parece destinado pela vontade dos céus a conduzir o destino de metade do globo.” Essa é a história das pessoas - presidentes e comissários, generais e soldados rasos, vencedores e derrotados - que deram origem à corrida de gigantes que redefiniria os rumos do mundo. “Dobbs é um excelente narrador e pesquisador, com olho para o detalhe. […] Tensão e suspense são o centro de força deste livro.” - The Washington Times “Seis meses em 1945 dá vida aos quatro homens mais poderosos de seu tempo de maneira perspicaz, crítica e convincente.” - Foreign Affairs