Este livro busca investigar qual o lugar da capitania do Maranhão nas Reformas Pombalinas, processo que transformou a antiga malha das missões jesuítas em Vilas e em Lugares de Índios na América portuguesa. Muito pouco trabalhada pela historiografia, a experiência “maranhense” do Diretório dos Índios mostra-se um vetor interessante para discutir dinâmicas espaciais que envolvem o Estado do Grão-Pará e Maranhão e o Estado do Brasil. Assim, apoiado em documentação diversa e em trabalhos tanto clássicos quanto recentes, o livro busca examinar a função das “povoações de Índios” do Diretório, elegendo indígenas e agentes da Coroa portuguesa para compor uma trama intrincada de e complexa de interesses, por meio de acordos e contendas, a partir de suas dinâmicas espaciais entre as capitanias do Pará, do Maranhão e do Piauí, no século XVIII. Convida-se, então, à leitura de uma obra que não apenas é um recorte da história do Brasil, mas igualmente uma contribuição para os estudos referentes às Vilas e os Lugares de Índios na América portuguesa, entre 1750 e 1770, demonstrando tanto os seus processos pré-fundacionais como o seu desenvolvimento, além de lançar novos horizontes para se pensar a história do Brasil.
Este livro busca investigar qual o lugar da capitania do Maranhão nas Reformas Pombalinas, processo que transformou a antiga malha das missões jesuítas em Vilas e em Lugares de Índios na América portuguesa. Muito pouco trabalhada pela historiografia, a experiência “maranhense” do Diretório dos Índios mostra-se um vetor interessante para discutir dinâmicas espaciais que envolvem o Estado do Grão-Pará e Maranhão e o Estado do Brasil. Assim, apoiado em documentação diversa e em trabalhos tanto clássicos quanto recentes, o livro busca examinar a função das “povoações de Índios” do Diretório, elegendo indígenas e agentes da Coroa portuguesa para compor uma trama intrincada de e complexa de interesses, por meio de acordos e contendas, a partir de suas dinâmicas espaciais entre as capitanias do Pará, do Maranhão e do Piauí, no século XVIII. Convida-se, então, à leitura de uma obra que não apenas é um recorte da história do Brasil, mas igualmente uma contribuição para os estudos referentes às Vilas e os Lugares de Índios na América portuguesa, entre 1750 e 1770, demonstrando tanto os seus processos pré-fundacionais como o seu desenvolvimento, além de lançar novos horizontes para se pensar a história do Brasil.