Em Caminhos da Vida, Marialzira Perestrello atinge o patamar mais elevado de uma obra poética que percorreu seis livros e mais de 30 anos de elaboração para desembocar no lirismo às vezes desafiador do livro que agora se publica. Desde sua estréia, com Há um quadrado de céu que não viram (1972), Marialzira tem sido fiel a alguns temas - o amor, as viagens, o elogio à amizade - , todos eles vazados num ritmo peculiar, avesso aos rigores da métrica, e trazendo a marca assumida de um confessionalismo à contracorrente das mais assentadas correntes contemporâneas.
Em Caminhos da Vida, Marialzira Perestrello atinge o patamar mais elevado de uma obra poética que percorreu seis livros e mais de 30 anos de elaboração para desembocar no lirismo às vezes desafiador do livro que agora se publica. Desde sua estréia, com Há um quadrado de céu que não viram (1972), Marialzira tem sido fiel a alguns temas - o amor, as viagens, o elogio à amizade - , todos eles vazados num ritmo peculiar, avesso aos rigores da métrica, e trazendo a marca assumida de um confessionalismo à contracorrente das mais assentadas correntes contemporâneas.