Na grande Amazônia e nas terras baixas da América do Sul, os repertórios antigos são dançados com os pés paralelos ao chão e o olhar voltado para a frente ou para baixo. Dança-se em grupo, e os dançarinos, em geral, seguram-se entre si, de modo a con stituir formas que variam de uma cultura e de uma dança para outra. Entre muitos povos, os dançarinos desenvolvem percursos coreográficos complexos, geradores de sentido e de transformações cosmológicas. Esta obra dedica-se às danças dos wayãpi do Al to Oiapoque, na Guiana Francesa, propondo o primeiro estudo aprofundado de uma cultura coreográfica amazônica e esboçando algumas comparações em escala continental. Aborda essas formas estéticas contemporâneas da perspectiva dos próprios dançarinos, restituindo a riqueza de um encontro etnográfico de longa duração e o amadurecimento de um trabalho de escrita que se estende desde então.
Na grande Amazônia e nas terras baixas da América do Sul, os repertórios antigos são dançados com os pés paralelos ao chão e o olhar voltado para a frente ou para baixo. Dança-se em grupo, e os dançarinos, em geral, seguram-se entre si, de modo a con stituir formas que variam de uma cultura e de uma dança para outra. Entre muitos povos, os dançarinos desenvolvem percursos coreográficos complexos, geradores de sentido e de transformações cosmológicas. Esta obra dedica-se às danças dos wayãpi do Al to Oiapoque, na Guiana Francesa, propondo o primeiro estudo aprofundado de uma cultura coreográfica amazônica e esboçando algumas comparações em escala continental. Aborda essas formas estéticas contemporâneas da perspectiva dos próprios dançarinos, restituindo a riqueza de um encontro etnográfico de longa duração e o amadurecimento de um trabalho de escrita que se estende desde então.