Este livro procura debater os nexos entre direito e alienação, esta entendida com base na reflexão da teoria marxista acerca do duplo caráter do trabalho na sociedade capitalista, aquele que produz valor de uso e valor de troca no processo conhecido como valorização do valor. A reflexão proposta difere das visões correntes das dogmáticas jurídicas, como também da do senso comum fora do direito, segundo as quais o direito que conhecemos seria oriundo de um processo “racional civilizatório”, supostamente inevitável e “evolutivo” de “aprimoramento humano”. Isso, assim como a própria sociedade capitalista, considerada como “natural”, inevitável e supostamente o último estágio da humanidade. O autor argumenta que o fetiche da forma jurídica não diz respeito somente ao fetiche da mercadoria que condensa um intrincado de relações sociais, mas, sim, que o direito é um dos fetiches mais sutis no emaranhado contraditório dessas relações oriundas daquele fetiche (da mercadoria).
Este livro procura debater os nexos entre direito e alienação, esta entendida com base na reflexão da teoria marxista acerca do duplo caráter do trabalho na sociedade capitalista, aquele que produz valor de uso e valor de troca no processo conhecido como valorização do valor. A reflexão proposta difere das visões correntes das dogmáticas jurídicas, como também da do senso comum fora do direito, segundo as quais o direito que conhecemos seria oriundo de um processo “racional civilizatório”, supostamente inevitável e “evolutivo” de “aprimoramento humano”. Isso, assim como a própria sociedade capitalista, considerada como “natural”, inevitável e supostamente o último estágio da humanidade. O autor argumenta que o fetiche da forma jurídica não diz respeito somente ao fetiche da mercadoria que condensa um intrincado de relações sociais, mas, sim, que o direito é um dos fetiches mais sutis no emaranhado contraditório dessas relações oriundas daquele fetiche (da mercadoria).