Ouve.
aramyz sabe o que dyz.
Agora sou eu quem dyz.
Você leitor, leitora, leitore, se ainda não sabe, precisa saber:
aramyz escreve poesia, escreve teatro, escreve prosa.
Eis, aqui, esse volume de contos.
Bate-bate na caixola.
Um volume mesmo: volumão.
Em alto e bom som se ouvem as personagens.
Oralidade gritante. Nervosa.
Do jeito que eu gosto de ler/ouvir.
Nada fácil de sentir, no pé do ouvido esse chute.
Aquilo que acontece nos inferninhos dos lares,
na conversa de boteco teco teco, na academia de músculos,
pelas internets, entre dentes estridentes de ódio e recalque.
Um pensamento que pesa. A cada esquina de cada página nos atravessa.
A toda hora é gente vociferando o que a gente tem de fazer de nossa vida.
Até quando?
Não podemos largar o nosso desejo falando sozinho.
Não estamos sozinhos, sozinhas, sozinhes.
Somos coletivos. Plurais.
Este é um livro de autodefesa, creia.
Não dá para ignorar que estão matando os nossos iguais.
É preciso união para enfrentar a onda homofóbica,
o descaso, o preconceito – velado e escancarado.
Berrar, e encarar, que não somos erro nem aberração.
Um livraço que é ação e enfrentamento. Uma literatura-revolução.
Está na hora de dizer “chega”.
A literatura brasileira precisa de aramyz.
E precisa de nossa leitura de mundo cada vez mais afiada.
aramyz nos diz algo muito profundo. E necessário.
Só não ouve quem não quer.
Silêncio. Todo silêncio é tenso. E denso.
Ouve.
Ninguém solta a mão deste livro.
Nessas brigas vamos, sim, meter a colher.
Marcelino Freire
Ouve.
aramyz sabe o que dyz.
Agora sou eu quem dyz.
Você leitor, leitora, leitore, se ainda não sabe, precisa saber:
aramyz escreve poesia, escreve teatro, escreve prosa.
Eis, aqui, esse volume de contos.
Bate-bate na caixola.
Um volume mesmo: volumão.
Em alto e bom som se ouvem as personagens.
Oralidade gritante. Nervosa.
Do jeito que eu gosto de ler/ouvir.
Nada fácil de sentir, no pé do ouvido esse chute.
Aquilo que acontece nos inferninhos dos lares,
na conversa de boteco teco teco, na academia de músculos,
pelas internets, entre dentes estridentes de ódio e recalque.
Um pensamento que pesa. A cada esquina de cada página nos atravessa.
A toda hora é gente vociferando o que a gente tem de fazer de nossa vida.
Até quando?
Não podemos largar o nosso desejo falando sozinho.
Não estamos sozinhos, sozinhas, sozinhes.
Somos coletivos. Plurais.
Este é um livro de autodefesa, creia.
Não dá para ignorar que estão matando os nossos iguais.
É preciso união para enfrentar a onda homofóbica,
o descaso, o preconceito – velado e escancarado.
Berrar, e encarar, que não somos erro nem aberração.
Um livraço que é ação e enfrentamento. Uma literatura-revolução.
Está na hora de dizer “chega”.
A literatura brasileira precisa de aramyz.
E precisa de nossa leitura de mundo cada vez mais afiada.
aramyz nos diz algo muito profundo. E necessário.
Só não ouve quem não quer.
Silêncio. Todo silêncio é tenso. E denso.
Ouve.
Ninguém solta a mão deste livro.
Nessas brigas vamos, sim, meter a colher.
Marcelino Freire